sexta-feira, 16 de maio de 2003

"E vai rolar a festa..
vai rolar"

Pois é pessoal. Não falei que hoje eu estaria melhor?
É que aconteceu uma festa da minha faculdade (a Fac. de Arquitorturas da UFRGS), chamada de barquiteto, e pela primeira vez desde o surgimento desta tradição (que deve se extender desde muito longe) que eu compareço.
Acho que o sentimento de ver a faculdade acabando me fez acordar para esses momentos especiais, pois é muito bom estar com a gente da facul.
Também porque eu esperava encontrar alguém especial lá, e encontrei.
Fico um pouco frustrado agora por mais uma vez apenas ter observado, mas talvez seja esta a minha sina: sempre almejar essa pessoa inatingível que em todas as vezes vai estar olhando para outro e que nunca me daria uma única chance.
É frustrante continuar a gostar dela. São 5 anos de sentimentos embaraçosos, procurando saber o que eu realmente sentia. Cheguei a almejar outras pessoas, cheguei a sentir atração por muitas garotas, mas sempre que apenas trocava um ou outro olhar com esta, eu sentia que ela deveria ser a mulher da minha vida e que eu gostaria de poder acordar todas as minhas manhãs ao seu lado.
Pode parecer bobo, romântico demais, tolo, idiota, já ouvi muita coisa sobre esse tipo de sentimento cego que eu tenho (não diretamente ao meu, mas aos demais semelhantes do mundo), mas sempre me pergunto: e dai? e chego a conclusão de que o sentir é realmente mais forte do que a razão, e que apesar de ter prometido a mim mesmo desde um tempo atrás não me apaixonar e sequer me envolver com alguma garota até o termino da minha faculdade, a esperança de poder dar certo com ela me fez desistir de todo o racionalismo que um dia eu pensei que controlava a minha vida.
Percebo agora que a gente não controla o que sente, que o coração bate mais forte, a cabeça lateja, a respiração acelera, tudo porque uma frase ou outra é dita de uma maneira mais apimentada, ou porque uma grande verdade secreta sua se faz revelar por um comentário de alguém.
As vezes acho que preferia arrumar alguém qualquer e resolver esse meu problema de solidão, ter uma pessoa em quem confiar e que pudesse também confiar em mim, e talvez transformar esse carinho, essa confidência, em ums entimento mais sólido, mas acho que estaria traindo meus sentimentos se fizesse isso.

Bom, já está tarde e o sono é grande. Amanhã a noite eu escrevo mais sobre os momentos felizes e frustrantes de hoje. Só sei que a decisão de lutar pela felicidade ainda está de pé, e de um jeito ou de outro a grande apostas das fichas vai se concretizar algum dia. Só espero não perder tudo o que eu tenho.

Abraço.

T(h)or-ik

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