terça-feira, 26 de dezembro de 2006

Déjà vu

Ano passado precisei copiar às pressas.
Este ano, agradeço ao You tube. Fica uma das melhores mensagens publicitárias de final de ano:



E aqui a do reveillon 2006, que na minha opinião era bem mais emocionante.

Saldo de Natal

O Natal foi ontem e as pessoas ainda estão com aquele ar de felicidade que só deve expirar depois do carnaval. Eu estou decepcionado. Não com o Natal ou com essa felicidade toda, mas com a falsidade e a mesquinharia que algumas pessoas cultivam. Ontem por metade do meu dia me senti mal pela minha inocência, talvez devesse dizer minha estupidez.

Terrível se descobrir rodeado por pessoas sem caráter, sem compaixão. Gente que mente e engana pra satisfazer seus caprichos, que manipula, abusa da boa vontade, da confiança e inocência alheias. Pior ainda quando elas são muito, muito próximas.

AS vezes eu entendo o que faz o mundo se tornar um lugar pior, apesar de não compreender os motivos. Isso tudo me provoca nojo. Não tem outra palavra pra definir. Nojo. Quem dera ainda houvessem milagres pra mudar um pouco essa droga de mundo.

O que me consola é que, seja cedo ou tarde, é sempre bom a gente tomar uma dose de realidade.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

Summer came like cinnamon

... so sweet

Hoje começa o verão. Se vivessemos em tempos remotos, estaríamos todos seminus em algum lugar sagrado, comemorando o solstício e provavelmente participando de uma orgia em homenagem ao sol.

Ao invés disso nos acotovelamos nas lojas em buscas de presentes para trocar dia 25.

Não sei se gosto tanto desses tempos modernos. Será que ainda existe alguma possibilidade de fugir daqui?

Delírios à parte, estes eventos cósmicos sempre me seduziram um tanto... ainda entro pruma dessas seitas malucas (nem tanto) de culto à natureza. E que venham sol, mar e tudo o mais que o verão traz de bom (ar condicionado, por exemplo ;)

ps.: Se bem que Natal tem muito mais cara de solstício de inverno, né? Quem me dera estar em NY ou Londres numa data assim...

quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

Livros lidos este ano

Por ordem de leitura, ainda que com possíveis enganos...

1. Luís Fernando Veríssimo - Orgias
2. Luís Fernando Veríssimo - O jardim do Diabo
3. Bruna Surfistinha - O Doce Veneno do Escorpião
4. Steven Levitt e Sthepen Dubner - Freakonomics
5. Karen Armstrong - A Escada Espiral
6. Santiago Nazarian - Feriado de Mim mesmo
7. Machado de Assis - O Alienista
8. Erasmo de Rotherdam - O Elogio da Loucura
9. Chico Buarque - Budapeste
10. Caio Fernando Abreu - Pedras de Calcutá
11. Caio Fernando Abreu - O ovo apunhalado
12. Caio Fernando Abreu - Morangos Mofados
13. Patrick Suskind - O Perfume
14. Dan Brown - Ponto de Impacto
15. Caio Fernando Abreu - Fragmentos
16. Clarice Lispector - Laços de Família
17. Eça de Queirós - O crime do Padre Amaro
18. Daniel Galera - Mãos de Cavalo
19. Fab5 - Queer eye for the straight guy
20. Elizabeth Hardwick - Noites Insones

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

Promessas de capod'anno

Já é natal? Devo ter me perdido na contagem faz alguns meses. Pânico. Será que sou só eu ou a vida não tem dado tempo pra cumprir todas as metas? 2006 foi um ano péssimo em alguns aspectos. 2007 tem tudo pra ser melhor. Óbvio que as chances das coisas darem errado são as mesmas, mas a vida é assim, prós e contras, bem e mal, certo e errado. Este ano cheguei a algumas conclusões importantes sobre a minha vida: ela anda muito cheia de bugigangas, preciso limpar minhas gavetas, minhas listas de leitura, meus favoritos de internet, minhas caixas de email, meus hds. Ando numa sobrecarga de agregados desnecessários que definitivamente ninguém daria conta. Ainda mais depois destes 30 dias acumulando tarefas e atividades. Acho que esta será minha principal meta de ano-bom. Não prometo emagrecer (ainda que precise), não prometo começar nenhuma atividade nova, não prometo manter nada antigo. Cansei dessa rotina de transformar janeiro na segunda feira do ano, aquela em que todos começamos nova dieta, largamos vícios e nos apegamos a novas e saudáveis atividades que jamais chegam à terça. Quero uma vida diferente, quero experimentar coisas novas, musicas novas, leituras, pessoas, enfim, todo um novo universo, mas sem compromisso, sem aquela obrigação rabugenta de promessa de ano novo, e quem sabe assim as coisas realmente aconteçam. Minha promessa desse ano é não prometer nada que não puder cumprir. Não prometer nada, na verdade. No mais, é contagem regressiva pros presentes do bom velhinho e pros 10 segundos finais de 2007. Boas festas a todos!

domingo, 17 de dezembro de 2006

de volta

Um mês praticamente ausente e não posso negar uma quantidade de idéias enorme que passaram pela minha cabeça, de textos, de desabafos, de análises. Não escrevi quase nada, não fiz quase nada, e certamente metade das idéias se perderão. Foram dias de cansaço, de stress, de desgaste, o saldo até pode ter sido positivo em algumas áreas, mas o balanço final está longe de bom, meu mês não valeu a pena. Agora retomo minha vida aos poucos e é difícil. Sinto uma sede das coisas que deixei de lado que me consome, mas ao mesmo tempo há um mal estar e uma letargia me impedindo de colocar todos meus desejos em prática. Acho que estes trinta dias me mudaram de uma maneira que eu não podia imaginar antes. Acho que a minha vida vem me mudando de um jeito inesperado. Espero voltar, breve, com mais do meu ifinito particular.

Boa semana a todos!

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

Putaquepariu

Quarta feira, 11 da manhã.
A cena é simples: uma corrida curta pra pegar o ônibus a tempo.
Siticom: Pisada em falso num desnível do asfalto, daqueles desgastados pelos ônibus.
Torci o pé. Agora estou sem dormir, mancando e morrendo de dor.
Murphy nunca nos abandona....

terça-feira, 5 de dezembro de 2006

Sinais de vida

Terça feira, 5 de dezembro
5h:21min da manhã

Sim, eu estou vivo, ainda. Não sei até quando.
Lidar com sono está sendo fácil. Lidar com o cansaço, às vezes. Mas o desgaste deve piorar nos próximos dias. O pior de tudo é lidar com a falta de prazer, de satisfação. Seja o prazer de dormir por 6 horas num dia, de pegar sol ou de ler uma revista, um livro, um blog. Não faço nada além de trabalhar nestes dias, e de me estressar e dormir pouco. Me mudei pro escritório, estou a dias dormindo aqui (umas poucas horas), trabalhando muito e comendo porcarias - o único escape ainda possível, mas que deve me deixar fora de forma até o final da safra. Também tenho falado bastante com minha mãe. Reclamado dessa vida. Acho que é o outro escape que tenho nestes dias. Rezo para que tudo acabe logo, e ao mesmo tempo rezo para que o tempo se espiche ao máximo. Paradoxal. Espero voltar logo a minha vida normal (se é que minha vida pode ser classificada assim). Será que um dia vou poder abrir mão de todo esse stress?

Um abraço pra quem ainda passa por aqui.