sexta-feira, 30 de setembro de 2005

Joanna

Esses dias ganhei alguns megas de música (quando a Fernandinha passou aqui em casa com sua pendrive/mp3 player chique para pegar uns arquivos)...

Eis que em meio às musicas tinha o album "The milk-eyed mender", da Joanna Newson.
Ela é harpista e tem uma voz indescritível. Pra tentar explicar: fica entre criança/elfo/fada/miado de gato, e ela exercita aos extremos.

As letras são completamente malucas, e o mais engraçado é que, quando estou longe de qualquer coisa que toque música, esse album fica ressoando na minha cabeça.

Não sei se alguém mais iria gostar, muito menos sei explicar porque gostei, mas enfim, é completamente folk, parece música de ninar (lullaby), é viciante e estridente.
Fica ai uma das mais conhecidas...


.:*:.

Bridges and Balloons
Joanna Newson

We sailed away on a winter's day
With fate as malleable as clay
But ships are fallible, i say
And the nautical, like all things, fades

And i can recall our caravel
A little wicker beetle-shell
With four fine masts and lateen sails
Its bearings on cair paravel

Oh my love
Oh it was a funny little thing
To be the ones to've seen

The sight of bridges and balloons
Makes calm canaries irritable
And they caw and claw all afternoon
Catenaries and dirigibles

Brace and buoy the livingroom
A loom of metal, warp - woof - wimble
And a thimble's worth of milky moon
Can touch hearts larger than a thimble

Oh my love
Oh it was a funny little thing
To be the ones to've seen

Oh my love
Oh it was a funny little thing
It was a funny, funny little thing

.:*:.

Bom final de semana à todos.

segunda-feira, 26 de setembro de 2005

arte

Domingo 25 de setembro, 15h00s.
Usina do gasômetro, Porto Alegre, RS

Aproveitando os primeiros dias da primavera e a peça gratuita oferecida pelo Porto Alegre em cena, Eu, Mari e Ana Maria curtíamos o sol e o chimarrão e, entre músicas e letras de Vinícius, Titãs, Ney, Elza Soares, entre outros, colocávamos a conversa em dia e olhávamos, de canto, a tal apresentação.

Eram cerca de 40 (talvez mais, ou menos) atores vestidos de branco, com roupas leves, cheios de faixas, adornos e outros penduricalhos (também brancos) amarrados pelo corpo, dançando e coreografando em circulo, marcando um ritmo de peça com trechos repetidos de um tango (argentino?) a ponto de fazê-la (conforme o prometido) durar 3 horas...

Cenas de violência, cenas do cotidiano, cenas de impacto e ousadia (como os atores se oferecendo pra platéia ao som de "a carne mais barata do mercado é a carne negra", ou uma coreografia absurda para rosa de Hiroshima), tudo muito alegre e com muita energia, interação com a platéia, trocas de beijos (independentes do sexo dos atores), de abraços, de fome e sede, de tudo que se pode imaginar (haja criatividade)...

E eis que, entre várias famílias com crianças, jovens casais, solteiros, idosos e demais público (alternativo ou não) que estava no lugar prestigiando, uma das atrizes se despe e fica completamente nua.

As pessoas em volta ficam um tanto escandalizadas.

A mulher, que está no centro de um grande círculo formado pelos outros atores, assume algum papel de prostituta bíblica e é apedrejada. Cai no chão.

Os 0utros atores correm para ela, que se levanta, e um a um vão se despindo, formando uma massa de gente nua em pleno sol da tarde, sob os olhares assustados dos pais que recolhiam seus filhos pela mão para deixar o lugar.

Curioso.

Não a nudez, não o escândalo, não o impacto.

Mas a necessidade de provocar, de intimidar, de surpreender.

Ano passado ouvi vários relatos do Porto Alegre em cena, relatos que falavam que a maioria das peças estava seguindo um rumo alternativo demais, pecando na falta de trabalho e de surpresa e desviando para o vulgar chocante.

Resultado: eu e a Mari desistimos do festival esse ano.
Não exclusivamente por isso, também por alguns outros motivos, mas a chance de investir tempo e dinheiro em algo que pode ser ruim demais já corta as possibilidades de quem não é assim, bem de vida e também não é fissurado tanto assim por teatro.

Assistir alguma peça agora, só se for muito bem recomendada, e por alguém de confiança.

Uma pena que a arte tenha a tendência a tomar rumos assim.
Pena maior esse tipo de espetáculo gratuito (nos dois sentidos, com trocadilhos) que vimos ontem à tarde.

Ainda mais por mobilizar gente que esperava mais do que a arte gratuita (ao menos na minha opinião) que se teve.

.:*:.

Boa semana a todos.

quinta-feira, 15 de setembro de 2005

Gênios e loucos





Faça você também Que
gênio-louco é você?
Uma criação de O Mundo Insano da Abyssinia

Ator, impaciente, que gosta de causar impacto nas pessoas, depressivo, fã de ficção científica boba, com pensamentos malucos e incompreensíveis na cabeça, que sonha acordado, gostaria de morar na Espanha, idealiza tudo e provavelmente vai morrer de parada cardíaca!

Não, não é a biografia do Dali, foram as minhas respostas.
Pra quem quiser saber mais do gênio, clique aqui!

terça-feira, 13 de setembro de 2005

Marketing pessoal

Saiu uma imagem minha no Casa & Cia do jornal Zero hora, na seção Suporte Completo dessa terça feira, ilustrando um projeto das arquitetas Maria Alice Carvalho e Débora Noronha.


É pouca coisa, mas já é um dos frutos que eu espero colher por me dedicar bastante ao trabalho com computação gráfica.
Espero que o endereço do site (e-mage.biz) nos créditos pela ilustração valham ao menos mais alguns trabalhinhos, e que esse seja só a primeira de várias imagens a aparecerem por ai!

Boa semana a todos.

terça-feira, 6 de setembro de 2005

Telas em branco.

Ultimamente minha vida anda cheia delas.
Não consigo concentrar nem escrever muita coisa.
Podia me descabelar apavorado, mas tenho uma teoria menos estressante quanto a isso (não, não que eu escreva bem, mas sequer estou conseguindo escrever nestes dias): me falta combustível intelectual.
Ridículo? Talvez. A mais ou menos dois meses eu parei minha vida por causa de um concurso que estou fazendo.
Parei de ler meus livros, quase não fui ao cinema, não li revistas, não vi muita televisão, vi poucos filmes em casa, poucas conversas...

Isso me deixa mal.
Descobri que tenho necessidade de ler.
Ando muito desconcentrado. Muito aéreo. Estudar é algo extremamente complicado.
Já passie por isso em outros momentos, principalmente durante a faculdade, e sei que minha cabeça fica lesada em épocas de pressão.

Assim como a Aninha Pilsen me disse - certa vez - que acontecia com ela, descobri que não funciono sob pressão. Travo. Breco.

Acabo atrapalhando a minha vida e, o que é pior, não conseguindo me dedicar direito, por estar atrapalhado, àquilo que devia.

Enfim, se alguém me estranhar, dê mais uma semana ou duas que devo voltar a meu anormal =)

Ah, e eu devia postar aqui sobre algumas coisas que andei lendo nessas folgas do trabalho, mas enfim, acho que fica pra amanhã, que é feriado, se a tela em branco nãos e mostrar muito agressiva.

Bom 7 de setemrbo a todos.

sexta-feira, 2 de setembro de 2005

Bowie Mestre....

Poucas coisas salvam um dia frio e chuvoso de trabalho quando a vontade é estar em casa e sob várias cobertas esquecer o resto do mundo...
Resta a música, e meus fones de ouvido.

Minhas semanas estão passando depressa. O tempo se esgota rápido.
Ao mneos estou estudando inglês, e engenharia legal.
Sorte... Espero no próximo post ter mais inspiração.
Mas a música vale muito a pena.

Changes
David Bowie

"Still don’t know what I was waiting for
And my time was running wild
A million dead-end streets and
Every time I thought I’d got it made
It seemed the taste was not so sweet
So I turned myself to face me
But I’ve never caught a glimpse
Of how the others must see the faker
I’m much too fast to take that test

Ch-ch-ch-ch-changes
(turn and face the strain)
Ch-ch-changes
Don’t want to be a richer man
Ch-ch-ch-ch-changes
(turn and face the strain)
Ch-ch-changes
Just gonna have to be a different man
Time may change me
But I can’t trace time

I watch the ripples change their size
But never leave the stream
Of warm impermanence
So the days float through my eyes
But stil the days seem the same
And these children that you spit on
As they try to change their worlds
Are immune to your consultations
They’re quite aware of what they’re going through

Ch-ch-ch-ch-changes
(turn and face the strain)
Ch-ch-changes
Don’t tell them to grow up and out of it
Ch-ch-ch-ch-changes
(turn and face the strain)
Ch-ch-changes
Where’s your shame
You’ve left us up to our necks in it
Time may change me
But you can’t trace time

Strange fascination, fascinating me
Ah changes are taking the pace I’m going through

Ch-ch-ch-ch-changes
(turn and face the strain)
Ch-ch-changes
Oh, look out you rock ’n rollers
Ch-ch-ch-ch-changes
(turn and face the strain)
Ch-ch-changes
Pretty soon now you’re gonna get a little older
Time may change me
But I can’t trace time
I said that time may change me
But I can’t trace time"

.:*:.

Ótimo final de semana pra quem passa aqui!