segunda-feira, 22 de setembro de 2003

Pasmem:

Seis horas da tarde, abro meu mail, ainda no escritório, enquanto escaneava algumas imagens demoradas (de escanear) e vejo um mail da Márcia avisando que a mãe de um colega nosso, de Caxias, tinha falecido. Esse colega estava na formatura, e sequer conseguiu ver e falar com a mãe antes dela falecer, pois estava retornando para casa quando tudo aconteceu.

Triste.

Muito triste.

Eu me coloco no lugar dele e fico pensando em como isso poderia arrasar comigo. Perder alguém assim, de uma hora para outra, sem chance de sequer dizer uma última vez pra pessoa como tudo que ela te passou foi importante, como você gostava dela e tudo que você faria para não ter de perdê-la.

Triste.

Isso me faz pensar em tudo que eu deixei de expressar pelas pessoas que eu amo, fosse por falta de tempo, por desencontro ou mesmo porque as vezes a gente não acha tão importante ficar demonstrando a toda hora aquilo que a gente sente.

É muito difícil lidar com perdas. Mas perder alguém para a morte é sem dúvida uma das coisas mais difíceis de se encarar, pois ninguém está preparado para esse tipo de situação.

Acho que tenho que reavaliar a minha maneira de encarar a vida. Esses momentos fazem a gente pensar em quantas coisas ruins podem interromper o andamento dos nossos planos.

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