terça-feira, 11 de novembro de 2008

Olhares

da  cor da guanabara
tristes, caídos
de ressaca

verde cristalino
das fontes paradisíacas
limpidos, ingênuos

mar azul profundo
que nos arrasta
nos afoga

cor de água marinha
quase transparentes
rasos ou não

castanhos
da cor da tempestade
numa tarde de verão

negros e fúlgidos
ternos , lijeiros
de sabiá

de âmbar
que nos aprisiona
como insetos

janelas da alma
espelhos
sempre em busca de um outro olhar.

2 comentários:

Cacá Ravizzon disse...

Queridíssimo... apesar de nunca ter te postado nada, já estive de olho no teu blog.
Ainda sou nova nesse negócio de escrever pra os outros olharem, mas acho que pelo menos se registra em alguma lugar além da mente ou do coração...
Acho que não possuo esta verve poética que corre nas tuas veias, mas eu me esforço em transccrever sentimento e devaneios sem a menor pretensão. Uma hora, acerto a mão...
Saudades de ti, amigo...
Use-me e abuse-me, fique a vontade, que o espaço é teu.
Beijos

Cacá Ravizzon disse...

amigo...
que saudades suas...
ainda tô treinando pra poder escrever com tal virtuosismo como tu, mas eu chego lá...
manda notícias... beijos

ps. fica a vontade no meu blog, o espaço é todo teu