Semana cheia

Não, não é  lamentação, mas explicação.

Depois de trabalhar toda as noite dessa semana, ontem fui ver os paineis finais da Diplomação da Arquitetura da UFRGS.

Alguns ex-colegas estavam apresentando, dentre eles a Renata, pra quem eu fiz as perpectivas e trabalhei um bocado nas últimas semanas.
A apresentação foi show. Ela poderia ter colocado a banca no bolso e levado pra casa , e nenhum deles teria reclamado. O projeto foi muito bem explicado, estava bem solucionado, arquitetonciamente refinado e instigante, e apesar do nervosismo ela conseguiu dar um show de domínio sobre o assunto.

Sai de lá convencido que ela tinha tirado nota máxima, o que se confirmou hoje com a divulgação dos conceitos. Parabéns Rê! Sei que provavelmente você não vai ler isso, mas se acontecer, você merece! E bem vinda à profissão, sem dúvida você é uma das pessoas que vai fazer ela melhor!

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Confirmado agora: meu final de semana não exitirá, ou melhor, se reumirá a algumas horas de sono e provavelmente (se me conheço bem), algumas na net, de noite...
Queria sair, fazer festa, mas finais de semana são complicados, a maioria das pessoa que eu conheço estão viajando, ou então ocupadas,  e provavelmente estarei um tanto cansado pra me animar a sair.  Quem sabe. Queria ir ao cinema. Queria sair pra algum lugar legal. Queria chimarrão e rendenção numa tarde de sol. Ou então jogar a One shot da Zackie (ah, aproveitando, apesar da Zackie também ser Lê, dificilmente chamo ela assim, Daniel! Hehe, principalmente depois da gente falar sobre isso no sábado =) .

Provavelmente continuarei querendo. Mas não consigo perder a fé, nem o otimismo.

E melhor, estou conhecendo gente nova, gente inteligente, nova idéias, novas expectativas.
Não começou hoje, já fazem algumas semanas, e sinto muita coisa se esclarecendo.

Curioso como a gente nunca pensa que pode mudar tão radicalmente assim, de uma hora pra outra.

Tem uma teoria, acho que é de São Tomas de Aquino (bom, não me culpem, estudei isso no segundo grau, há cerca de 10 anos), que diz que a mente humana é uma tábua rasa à qual vamos adicionando coisas, uma espécie de carga, um processo progressivo, baseado nas experiências.

Eu acho que em um ou outro momento da vida, essa progresão é quebrada por insights gigantescos que mudam nossa cabeça. Será que é só comigo?

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Andei lendo e conversando a respeito de solidão esses dias, e algumas coisas fizeram bastante sentido.

Estamos sozinhos nesse mundo. Ou potencialmente sozinhos.
E aceitar isso é uma da chaves pra afastar a infelicidade.

Porque esse raciocínio? Porque a qualquer momento as pessoas que nos acompanham podem partir, seja proutra vida, proutro país, proutras situações...

É como diz a Zackie, desejar o melhor, esperar pelo pior, e viver o que vier!
Acho que vou trocar o i-mood ali do lado.

E vai ser logo.

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Fica uma musica ótima. Bom final de semana pra vcs!

Que se danem os nós
Ana Carolina/Totonho Villeroy
 
Vim
Gastando meus sapatos
me livrando de alguns pesos
perdoando meus enganos
desfazendo as minhas malas
quem sabe assim chegar mais perto
 
vim
achei que eu me acompanhava
e ficava confiante
outra hora era o nada
a vida presa num barbante
e eu quem dava o nó
 
eu lembrava de nó dois
mas já cansei de esperar
e tão só eu me sentia
que seguia a procurar
esse algo
alguma coisa
alguém pra me acompanhar
 
se há alguém no ar
responda se eu chamar
alguém gritou meu nome
ou eu quis escutar
 
vem
eu sei que estás por perto
e porque não me respondes
se também tuas esperas
te levaram pra tão longe
é longe esse lugar
 
vem
nunca é tarde ou distante
pra eu te contar meus segredos
a vida solta num instante
tenho coragem, tenho medo, sim
mas, que se danem os nós.