Eu ia postar muitas coisas hoje, mas só conseguirei a façanha de noite, então, segue algo que não é meu, mas que vale a pena!
Sim, quem não gosta de Política, pode passar pro próximo blog e pular o meu, se a consciência não pesar!!
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CARTA AOS CIDADÃOS DE PORTO ALEGRE
Prezados amigos;
A condição de sociólogo sempre me exigiu um certo distanciamento da campanha ativista na política, porém, o resultado das urnas no dia 03 de outubro não permite que me cale; e é como cidadão de Porto Alegre que encaminho esta carta a vocês.
As opções que se apresentam a nós no dia 31/10 são muito claras: de um lado um projeto sério e responsável de desenvolvimento sustentado que vem rendendo frutos para a cidade, e de outro uma candidatura que... que o quê?!
Entrando no site do Senado (veja tu mesmo: www.senado.gov.br)
constatamos que o senador José Fogaça, em 16 anos de mandato, propôs 8 projetos. Uma incrível média de 0,5 (meio projeto) por ano, sendo que destes 8, não conseguiu a aprovação de nenhum. Foram rejeitados ou engavetados.
Pergunta: o que ficou fazendo no restante do tempo? Compondo músicas para o
comercial do Zaffari, enquanto nossos impostos lhe pagavam salários, auxílio paletó, viagens, moradia...?
No mesmo período a prefeitura de Porto Alegre trabalhou e muito, não de forma esparsa e descompassada, mas de maneira integrada, caracterizando de fato a promoção de políticas públicas. Levou calçamento e saneamento básico a bairros e vilas de Porto Alegre onde outros prefeitos só passavam em épocas de eleição. Vila Jardim, Bom Jesus, Parque dos Maias, Rubem Berta, Vila Cruzeiro... são localidades longe dos olhos de quem transita apenas pelo centro e bairros de classe média alta da capital, mas o fato é que nestes bairros e em muitos outros também bate não apenas um, mas muitos corações. Saneamento básico está iretamente relacionado com saúde pública, pois a água tratada evita o aparecimento de doenças. Na outra ponta da saúde, que foi municipalizada ao longo destes 16 anos, Porto Alegre, ao contrário de outras capitais, não desvia verbas do setor para obras faraônicas em busca de votos.
As grandes obras viárias, por sinal, não visam chamar a atenção, mas atender às demandas da cidade. Ë possível cortar a cidade de norte a sul, leste a oeste (sem passar pelo centro, ou seja, pagando uma passagem) pelas perimetrais, e as linhas T, que até pouco tempo atrás iam só até o T5 e hoje vão ao T10. O sistema de transporte coletivo da capital é exemplo no país inteiro pelo respeito e profissionalismo com que o passageiro é tratado (vide os prêmios da Carris). O passe livre do ônibus no domingo permitiu que uma cidade totalmente excluída nos fosse conhecida, e esta convivência com pessoas tão pobres talvez desagrade a alguns.
Nem quero falar das obras "intersubjetivas", como o orçamento participativo, mas o fato é que Porto Alegre, já conhecida como a capital mais culta do país, intensificou sua fama, pela revitalização do centro, reforma dos prédios históricos, e a transformação de espaços antes abandonados como a Usina do Gasômetro em espaços culturais com eventos gratuitos ou a preços módicos. É bom lembrar que a juventude que encontra espaços para desenvolver a arte tende a ser menos violenta (a sublimação freudiana), e segurança pública não é apenas criar agências policiais a mais para baterem cabeça com as já existentes (que por sinal, por lei são comandadas pela secretaria de segurança estadual, não tendo os prefeitos municipais poderes sobre elas).
A oposição, porém, não quer falar do passado. Falemos então do futuro, e de quão incoerentes são as propostas de Fogaça. Para que este texto não se alongue demais e corra o risco de não ser lido, falarei apenas de um aspecto ambíguo, dos muitos que poderia, dos compromissos de Fogaça. O candidato do PPS afirma que abrirá os postos de saúde 24 horas. O mesmo afirma também que tem compromisso com a responsabilidade fiscal. Informa ainda que pretende dar incentivos fiscais para alguns segmentos da economia (quais???) no intuito de gerar novos empregos. Estas três propostas se anulam uma a
outra.
Vejamos: para abrir todos os postos de saúde ininterruptamente seria preciso contratar o dobro de médicos, enfermeiros, serventes, funcionários administrativos, etc. Do orçamento da prefeitura atualmente, 52% é comprometido com a folha de pagamento, e a lei Camatta só permite que este número chegue a 60%. Vejam que não é possível contratar tanta gente e ter compromisso com a responsabilidade fiscal ao mesmo tempo. A menos que Fogaça pretenda abrir os postos de saúde 24 horas e não ter médicos para atender. Ou será que ele espera que os médicos virem a noite trabalhando todos os dias? Como ele pretende então cumprir sua promessa de campanha?
Muito simples: ele não vai cumprir.
Os incentivos fiscais também não condizem com a responsabilidade fiscal, além de serem um instrumento inútil. Não existe nada que obrigue necessariamente uma empresa a gerar mais empregos porque paga menos imposto.
Qual empresário em sã consciência vai empregar uma pessoa só porque a conta do telefone, por exemplo, passou a vir mais baixa? Empresas só empregam mais quando existem reais necessidades de mão-de-obra no processo de produção, e farão isso ou não independente da carga tributária. Ou Fogaça está mal intencionado, ou ele não sabe do que está falando. Este foi apenas um exemplo. No final deste mês de outubro temos uma escolha muito clara a fazer:
1.. permitimos que um projeto competente e coerente continue seu rumo, rumo este que saneou as contas públicas a ponto de construir o bom nome de Porto Alegre nos maiores organismos internacionais de captação de recursos, promove o crescimento da cidade a passadas largas, porém sem passos maiores que as pernas, insere a cidade no caminho ideal entre o Brasil arcaico e o Brasil moderno, respeita Porto Alegre como é, sua expressão terna sem ser provinciana, ao mesmo tempo sua modernidade que não se transforma em formigueiros urbanos;
2.. dar chance a um plano político oportunista cujo objetivo maior é apenas atender a vontade vaidosa de "ganhar do PT". Se já tens esta consciência e votas em Raul Pont, espalha esta carta para teus amigos, imprime para os que não têm computador. Se pensa de maneira diferente, peço encarecidamente que reflita sobre o que leu. Um engano em 31/10 pode demorar quatro anos para começar a ser corrigido.
Pense com carinho... o carinho que Porto Alegre merece.
Obrigado pela atenção de todos.
Luis Eduardo Pinto
Sociólogo e Cidadão de Porto Alegre.
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Um pouco de subsídio para a luta...
...vamos repassar...
...outra é que saiu na zero hora que o Fogaça
ganhou do PONT em
duas zonas eleitorais que é nos bairros de classe
média e alta
Higenópolis, Mont Serrat, Moinhos de Vento) e o Pont ganhou em 7 zonais
da periferia e centro os outros partidos ganharam em 1 zonal também da
periferia.
10 razões para Não votar em José Fogaça
1. O que Fogaça fez para o povo gaúcho até hoje? Uma canção chamada "Vento Negro".
2. Como líder do governo FHC, José Fogaça desempenhou um papel fundamental no processo de privatizações que tanto prejudicou o país, vendendo a EMBRATEL, Parte da ELETROBRAS, A VALE DO RIO DOCE, A REDE FERROVIÁRIA FEDERAl, causando milhares de desemprego e ainda deixando para a sociedade o APAGÃO ELÉTRICO.
3. Ajudou o governo Antônio Britto a vender a CRT,uma parte da CEEE, e ajudou a fechar a Caixa Econômica Estadual.
4. O senador Fogaça sempre se opôs ao projeto democrático implementado em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul, sempre foi amigo dos banqueiros e da RBS.
5. Diz que vai manter o Orçamento Participativo, mas seu partido o PPS e seu aliado PTB, votaram pelo fim do mesmo em plano estadual e cortaram as verbas para o Fórum Social Mundial 2005, que se realizará em Porto Alegre, prejudicando a economia e tirando vários empregos na cidade.
6 Fogaça é do mesmo Partido de Antonio Britto, o responsável pelo preço absurdo das contas telefônicas e da energia elétrica.
7. Fogaça mente na TV que vai manter o OP, ele sabe que Orçamento Participativo tem participação democrática e possibilita a todos decidir, por esta razão Fogaça é contra.
8. Seu vice, Eliseu Santos, é um homem destemperado, ofendeu o OP na assembléia legislativa.
9. Fogaça está acompanhado de políticos, como Antônio Britto, César Busato, Eliseu Santos, Berfran Rosado e Mário Bernd,todos do governo vendilhão da pátria do governo BRITTO.
10. Por Fim, Fogaça afirmou no Senado que um político para se eleger tem que mentir para o povo!
Dá para confiar num cara-de-pau desses que muda de lado conforme muda o
vento!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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E agora que me chamem de radical, fanático e reacionário.
Bom, reacionário não, que contra liberdade eu não sou!
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