As vezes queremos muito alguma coisa, nos esforçamos, brigamos com meio mundo (inclusive com o ego, a natureza, o universo) e mesmo que o tempo passe além da conta e todas as vozes gritem contra, chegamos lá. Nada melhor que colher os louros e receber as felicitações.
Mas e quando o processo se inverte? Quando depois da conquista vamos perdendo terreno pros descuidos, pra rotina, nos desgastando nos dias longos, tristes, vazios? E voltamos ao começo, ou antes do começo. Obvio que ninguém nos despeita. Mas em algum momentos cai a ficha e vem a vergonha, a frustração e a consciência de que somos impotentes na maior parte do tempo. Ou talvez impotentes enquanto ignorantes desse anticlimax (ou fundo do poço). A vantagem é que quando nos damos conta, a única saída é pra cima...
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