segunda-feira, 31 de julho de 2006

Europa Brasileira?

Este final de semana fomos - eu, mari, alex e ana - pra Gramado e Canela.
O frio de 2 graus, o vento cortante e um sol de quase primavera davam às cidades uma cara praticamente européia. Compramos chocolate, passeamos bastante, fizemos outras pequenas compras, tomamos café colonial, enfim, tudo de bom que se faz na serra.

Reclamações? Sim, obvio... a cidade é muito cara, muito oportunista, se paga até pra ir no banheiro. Óbvio que minha reclamação é de pobre, e de sulista, afinal ter nascido na serra tira metade do charme que ela tem pra quem vive no calor, ou mesmo um pouco mais longe desse clima todo, mas ter charme europeu não significa que precisa ser assim, tudo cobrado, muito menos que os preços precisam ser em euro.

E olha que a reclamação nem é pela gente, porque fomos tranquilos (na medida do possível), mas por várias situações onde vimos guias explorando descaradamente pessoas de mais longe, e que, obviamente, até vem preparadas pra pagar por cada floco de neve (ainda que seja de isopor).

Enfim, uma dica boa prestes dias onde o inverno voltou a dar as caras, ainda que tenha alguns contras. Boa semana!

quinta-feira, 27 de julho de 2006

...

O vulto captado pelo canto do olho
e que quando você vira nunca está lá
será um raio de luz, ou uma sombra de morte?

quarta-feira, 26 de julho de 2006

Privacidade

"Privacidade é o controle que alguém tem da informação sobre si. Alguma informação - o nome, por exemplo - damos a qualquer um. Outras, o telefone, para quem conhecemos. Coisas como a localização de nossa casa, para amigos. Estamos sempre equilibrando a gerência de cada informação pessoal. A amante que conhece a nudez, mas não o endereço; a faxineira que conhece a casa mas não a profissão; o amigo que sabe quase tudo, mas não aquele segredo. Na escolha de quem saberá isto ou aquilo, definimos graus de intimidade. Esses graus é que sustentam nossas relações, é que definem coleguismo, amizade, amor. Nessa definição, se perdermos o controle sobre esse tipo de informação, perdemos individualizade, escolhas: a identidade se vai.

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Das compras do supermercado aos cadastros que criamos em vários locais (academias, escolas, sites de relacionamento), damos informações para os mais diversos bancos de dados que, se cruzados e utilizados corretamente, podem revelar muito mais sobre a nossa vida do que poderiamos imaginar. Sem falar da possível espíonagem eletrônica que - mito ou realidade - ronda a internet, os emails, blogs e coisas assim.

Acabei de ler uma reportagem da super sobre privacidade em público: coisas como localização rápida e simples via celular e uso indevido de dados que nós mesmos fornecemos e que acabam vendidos ou trocados pelas empresas/governos e servem - por um lado bom - para facilitar nossa vida e promover benefíciose facilidades ou - por um lado completamente maligno e inescrupuloso - para influenciar nosso comportamento e invadir nossa intimidade.

Sei que muita coisa pode ser neura, mas a ficção científica nem sempre está tão longe assim das possibilidades da vida real. Sempre há - ou poderia haver - alguém de olho na gente. Tomem cuidado...

Boemia

Curiosamente minha personalidade - ou melhor: minha vontade - anda com uns traços boêmios que eu desconhecia. Que será isso?

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Inspirado em Caio (ou seria Nerson, o Rodrigues...), uma constatação da volta chuvosa de hoje (da aula noturna de italiano:)

As putas não trabalham quando chove....

segunda-feira, 24 de julho de 2006

Divórcio

*porque vingança é um prato saboroso, ainda que quente...

Pé de pato, mangalô, três vezes

Esse final de semana provou uma coisa: preciso me reconciliar com o acaso, com a fortuna, a sorte. Ontem há noite preguei um amuleto de proteção na porta de casa, a agora penso em comprar uns pés de coelho ou ferraduras, trevos da sorte ou outros pequenos talismãs de proteção da integridade física e econômica: passei por diversas provações nestes ultimos 2 dias dignas de um David.

Não que eu sempre tenha acreditado nisso, mas as vezes é a única explicação: Tem gente de olho gordo na minha vida!!! Que raiva, tudo que podia dar errado, deu, e tudo comigo. Terei jogado pedra na cruz numa encarnação passada?
E agora uma dor de cabeça dos infernos tomando conta devagar, pra me deixar inutilizado na minha prova d'agora a pouco. Será que despacho, passe ou benzedura, funcionam?

sábado, 22 de julho de 2006

Sexta a noite

Mistura de sono com vontade de sair e dançar até não sentir mais os dedos dos pés.
Estranho voltar pra casa do Italiano e ver movimento intenso nas ruas.
Gente arrumada, alinhada, dentro dos carros engarrafados em fila.
Esperando para passar nas ruas repletas de bares que fervilham pela noite de cidade.
E esse calor de primavera, que não cansa e não esgota.
E a leveza de um sábado sem trabalho, apenas descanso, e paz.
Nem sei se ainda sei o que é isso.
Dormir sem despertador, sem preocupações na cabeça.
É, talvez a cama seja a melhor saída pra essa primeira noite: aliviar as olheiras profundas que ando cultivando nesses dias.
Assim que conseguir largar o livro...

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"...pertencia àquela espécie de gente que mergulha nas coisas às vezes sem saber porque, não sei se na esperança de decifrá-las ou se apenas pelo prazer de mergulhar. Essas são as escolhidas - as que vão ao fundo, ainda que fiquem por lá. " (Caio fernando Abreu)

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Bom final de semana a todos!

quinta-feira, 20 de julho de 2006

Dia do Pulo, e do Amigo

*Multipost???............. Concerteza!!!!

Primeiro
hoje as 7h 39min e 13 seg, você pulou?

Hoje é o dia do pulo (quase pretérito). O "World Jump Day". Pontualmente às 7h39 e 13 segundos, pelo horário de Brasília, os organizadores desse evento planetário planejaram fazer 600 milhões de pessoas pularem simultaneamente. Isso, segundo eles, causaria uma mudança na órbita da Terra que eliminaria os efeitos do aquecimento global.

Eu dormi, infelizmente. Não colaborei com a idéia, mas exatos 600.248.012 pessoas confirmaram o pulo no site. Pra quem ainda não viu tudo...

Segundo
Não sei exatamente da história da data, se existe em outros países e tal, mas dia 20 de julho é o dia do amigo. Não que eu creia que precise de um dia específico pra essa que é a melhor categoria de relacionamento humano (e talvez até extra-humano), mas sem dúvida é bom receber algumas mensagens, e mandar outras com felicitações pela data.

Na verdade, tenho muitos amigos, todos eles com um lugar único e bem determinado aqui dentro, e que mesmo que as vezes esteja distante, ou não manifesto, eu sei - e espero que eles saibam e sintam o mesmo - que a amizade permanece intacta.

Carpe diem

Gerundismo

Ele é só um dos itens que me angustiam entre os diversos assassinatos da lingua portuguesa que ouço diariamente. E como fica tosco dizer: eu estarei enviando, nós estaremos telefonando...

É como ir indo, vir vindo, estar fazendo (e nunca é por linguagem poética ou proposital).

Será tão difícil usar mais do que uma combinação de futuro com gerúndio?
E pra que servem os demais tempos verbais? ou os demais verbos?

Sei que sou imperfeito, que erro, que peco, que não sei tudo.
Mas procuro, sempre que possível, me atualizar.
E não me incomodo se alguém me corrige: é um jeito de aprender.

Mas o mundo à minha volta anda exageradamente tosco.
Engraçado como as pessoas se preocupam tanto em aprender corretamente as línguas estrangeiras (claro, senão não há a comunicação) e pecam tanto com a lingua nativa.

Um quê de burrice, com certeza.

ps.: esse post continha erros e foi editado ...

Um pouco do Ofício

Pra quem não sabe (alguém não sabe?), apesar de gostar tanto de ler e de escrever, meu mundo gira em torno de várias outras coisas: a arquitetura e, nesses tempos de vacas mais magras, a computação gráfica. Resolvi fazer jus ao nome (do blog) e publicar aqui algumas das coisas que produzo.
Pois por mais que exista o blog da RADAR (que na verdade anda muito muito parado em função do meu limbo e no nosso - meu e da Tita - corso dell'Italiano), gosto de divulgar algumas coisas pequenas que crio (ou simulo pra outros criadores). Fica um trabalhinho trabalhoso, destes ultimos tempos. O projeto não é meu, nem sou muito fã do estilo. Mas a imagem ficou bem interessante...

Entrelinhas

É perigoso não usar máscaras num baile de carnaval.

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Caio (Fernando Abreu), pra variar.
Morangos Mofados é o terceiro livro que leio.
Já tinha encontrado vários contos perdidos pela net, mas físicos, no papel, até agora foram apenas três livros:
Pedras de Calcutá, mais inocente, mais pudico (talvez)
O Ovo Apunhalado, o mais surreal
E agora Morangos Mofados

Esse é sem dúvida o mais denso, mais pesado.
Sem rodeios, sem poupar qualquer coisa.
Forte, mas talvez carregue os melhores contos.
Interessante, pra que gosta do estilo.

Para ler ouvindo Beattles

quarta-feira, 19 de julho de 2006

O Senhor das Moscas

* por MÁRCIO SENNE DE MORAES

"O Senhor das Moscas", o primeiro romance do britânico William Golding (1911-1993), publicado em 1954, é uma extraordinária investigação sobre a natureza humana. Ele descreve detalhadamente os aterrorizantes feitos de um grupo de crianças que, abandonado à sua própria sorte numa ilha, faz uma fulminante transição da civilização à barbárie.

O livro, considerado um clássico da literatura moderna, expõe uma visão pessimista do ser humano. Ele busca mostrar que o homem é inseparavelmente ligado à sociedade e que, sem ela, o retorno à selvageria, ao estado de natureza hobbesiano, é um passo incontornável no destino da humanidade.

O pessimismo do autor e sua descrença na natureza humana tiveram origem em suas experiências pessoais. Após publicar uma coletânea de poemas em 1934, Golding, que estudara na Universidade de Oxford, alistou-se na Marinha Britânica em 1940 e, em seguida, conheceu os horrores da Segunda Guerra Mundial.

A guerra, segundo o próprio escritor, mudou bastante seu modo de ver o mundo e a vida. Depois do conflito, Golding não conseguia mais acreditar na inocência do homem. Para ele, nem mesmo as crianças são inocentes, e a inocência só se manifesta no ser humano quando a sociedade e o cotidiano social o compelem a fingir ser inocente. Ou seja, trata-se de algo planejado ou estudado para atender às exigências sociais.

Contudo, às vezes, quando se vê diante de uma situação complexa (a necessidade de sobreviver num ambiente inóspito no caso de "O Senhor das Moscas"), o homem deixa transparecer sua outra natureza, uma repleta de mistérios e de culpa. Assim, diferentemente do "bom selvagem" de Rousseau, o homem no estado de natureza é, para Golding (a exemplo do que pensavam Hobbes ou Locke), movido por seus instintos mais sombrios, buscando vantagens pessoais, não o bem do microcosmo em que está inserido.

Para demonstrar como tudo isso, na prática, afeta um grupo de crianças perdidas numa ilha, o autor faz uso de símbolos e de imagens. Com isso, dois dos protagonistas, Ralph e Jack, são personagens totalmente antagônicos. O primeiro representa o desejo de viver num sistema democrático, baseado na ordem. Já o segundo encarna a selvageria e a anarquia.

Outro artifício usado por Golding, que recebeu o Nobel em 1983, é o formato da ilha. Ela tem a forma de uma embarcação, um antigo símbolo de civilização. Ademais, a água em volta da ilha parece correr para trás, dando a sutil impressão de que a civilização esteja regredindo na ilha, levando consigo seus habitantes.

Vale lembrar que a tarefa do grupo de crianças é hercúlea: sobreviver num local hostil sem grande esperança de um resgate por parte "dos adultos". Magistralmente, Golding descreve como a veleidade de construir um ambiente coeso rui com o passar do tempo, conforme as crianças vão se libertando das amarras da civilização.

Assim, para o autor, a sociedade constitui o elo que propicia certa coesão, e suas amarras são uma condição "sine qua non" para a vida em grupo. Afinal, sem elas, ideais, valores e até a diferença básica entre o certo e o errado acabam desaparecendo. Sem limites claros e bem estabelecidos, a anarquia e a barbárie triunfam.

Ademais, na fantástica narrativa de Golding, a moral individual advém do meio em que os personagens estão inseridos: se não há civilização em torno do ser humano, ele sucumbe ao que há de mais obscuro dentro dele, deixando de lado seus valores "mais profundos". Leitura imperdível para os céticos, para aqueles que ainda não perderam a esperança no futuro da humanidade e, sobretudo, para todos os que se encontram entre os dois extremos.

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Ok, é uma resenha sensacionalista, mas ainda assim deu vontade de ler o livro.
Curioso...

sexta-feira, 14 de julho de 2006

Nesses dias

*inspirado numa conversa de fim de tarde

Estive um tempo distante, no limbo. De tempos em tempos, minha vida funciona assim: alguma coisa me tira da rotina normal, me obriga a viver de um jeito todo próprio, distante, exigindo mais do que eu gostaria de dar, mais do que eu poderia. Não reclamo. Isso é a minha vida. Ainda que complicada, que difícil, ela é muito boa. E é minha.

Hoje tive alguns minutos de folga. Minutos de conversa que eu não tinha faz tempo. Reflexões que me abandonaram nestes dias de limbo, de esquecimento. Falei de mim, de ti, de todos nós. Falei do mundo, das coisas e das pessoas. Descobri mais e mais palavras que me traduzem, outras que eu gostaria que traduzissem. Quem sou eu? Quem somos nós? Porque tudo isso?

Estou nos meus dias de reflexão. De questionamento. Há quem vá dizer de depressão? Por mais que tudo esteja bom, caminho na volta do trabalho pensando no que não foi, no que não aconteceu. Sinto falta de poder viver mais e mais e mais intensamente, mais de perto, mais junto, mais diverso. A minha grande angustia da vida é que o tempo passa e um dia a morte vai chegar e me levar, e interromper o meu desenrolar nesse mundo. Sinto saudade daquilo que não tive, das pessoas que não conheci, das experiências que não vivi. Tenho no peito a angústia da infelicidade. De querer sempre mais e mais e mais do que tenho, de querer tudo o que talvez não terei, pois ninguém tem tudo. Mas ainda assim sou feliz. Sei decidir a cada dia que a minha vida é bela, é colorida e intensa. Não sei mais o que é uma vida morna. Não sei mais o que é a espera. Só consigo perceber que o tempo passa, e passa e cada vez mais temo a lâmina que um dia chegará e acabará com tudo.

Acho que hoje foi a primeira vez que me dei conta disso. Já fui desapegado das coisas. Já fui compreensivo com a hora da partida. Sempre tive a certeza de que ia conseguir olhar pra trás e ver mais prazer que dor, mais alegrias que tristezas, mais sim do que não. Hoje penso que mesmo todos os sins ainda serão insuficientes. Mesmo todo o prazer, todo o conhecimento, tudo será insuficiente.

"Fôssemos infinitos/Tudo mudaria/Como somos finitos/Muito permanece."

Maldita finitude humana. Maldita paixão pela vida. Pelas coisas. Pelas pessoas.
Mais pelas pessoas. Muitas pessoas. Muitas paixões. Mais pelas palavras. Por essa sensação de ler ou ver ou ouvir aquilo que queríamos ter a genialidade de ter dito, de ter pensado, de ter criado. Ando me sentindo assim esses dias. Invejando – mas uma inveja boa, que acende o peito e amorna as idéias – várias pessoas. Invejando o brilho ofuscante, as mentes, os jeitos, os gênios. Descobrindo minúcias nas mais diversas personalidades. Descobrindo que um olhar, uma conversa, uma troca de palavras num mundo virtual que jamais imaginei possível, possa revelar tanto das pessoas, possa me revelar tanto, pra mim mesmo.

Enfim, estive distante nesses dias. Talvez fique distante amanhã, e domingo. Preciso agora uma volta às raízes. Uma viagem de volta a casa em que nasci, reencontrar meus pais, resgatar algumas coisas que deixei vagando, no limbo, em todos esses dias, resgatar aquilo que sou e que não posso e não quero esquecer. Resgatar algumas pessoas que amo, e conheço, e sinto muita saudade. Mas eu volto. E espero, na volta, voltar também a escrever.

quarta-feira, 12 de julho de 2006

Catálogo de objetos impossíveis

Dica de blog curioso: a página de Jacques Carelman. Ele compôs um catálogo de 400 objetos impossíveis.

É um repertório de genialidades que, através da criatividade de Carelman, se transformam em outros tantas propostas extravagantes, grotescas, inúteis, filosóficas, estúpidas, poéticas... Todas, igualmente, engenhosas.

A explicação que o autor dá a tudo isso é que faz parte de um jogo onde se mesclam humor e criatividade. Bastante curioso.

Confira Aqui

(via: Antena Paranóica)

sábado, 8 de julho de 2006

Devaneios

Há vários dias venho trabalhando num ritmo alucinado e acho que só hoje, depois de uma pequena pausa pra colocar pensamentos em dia e organizar um pouco a vida, senti o cansaço acumulado se apoderando de músculos e ossos e neurônios.

É como se eu tivesse uma salvaguarda temporária, que acabou hoje as 5:00 da manhã, e de uma hora pra outra as coisas se invertessem de uma tal maneira que tudo o que eu gostaria de fazer seria fechar os olhos (aqui mesmo, sentado...) e apagar, desligar por completo, do mundo, do trabalho, de estar presente.

Infelizmente ainda tenho mais três ou quatro dias desse ritmo.
Fico em dúvida se vou aguentar. Minha cabeça está gradativamente enfraquecendo, a memória está cada dia pior, o raciocínio lento, tudo o que funciona são comandos pré-programados que me permitem fazer meu trabalho na medida do possível.

Agora releio o texto e vejo que é uma chata lamentação. Ódio disso.
Nestes últimos dias (ou semanas) andei percebendo vários defeitos meus, e várias características viciadas do meu comportamento. Não sei se é coisa de momento, ou traços definitivos, só o tempo dirá.

Ganhei faz pouco um espelho que reflete minha personalidade, e me deixa ver como tenho manias, como julgo as outras pessoas com frequência, como falo sozinho e desconexo.

Sim, falo sozinho, muito.
Talvez porque tenha deixado de escrever aqui - a maldita falta de tempo.
Então os pesamentos ecoam na minha cabeça e, sem encontrar qualquer anteparo que os absorva, saem em voz alta.

Também ando sem paciência. A paciência deve ser uma virtude que esgota-se com o cansaço.
Ou com a insistência.

Mas não perdi a felicidade, ou talvez deva dizer a alegria, de estar nessa empreitada toda: estou radiante, com um sorriso bobo e ao mesmo tempo enigmático, que nem eu mesmo consigo decifrar ao me olhar no espelho. Vai entender....

eu não entendo. Bom final de semana a todos.

segunda-feira, 3 de julho de 2006

Ausência

Post informativo:

Meu final de semana foi péssimo, fiquei adoentado desde sábado ao meio dia, ainda assim tendo que trabalhar, e isso me deixará afastado da web até me recuperar por completo (estou melhor, mas ainda não bem).

Provavel que mais um ou dois dias já resolvam, abraços e boa semana a todos!

sábado, 1 de julho de 2006

Both sides now

Joni Mitchell.
Desde a primeira vez que ouvi essa música achei letra e melodia encantadoras.
Tem um quê de tristeza, mas muito de sobriedade em relação a vida. Hoje tive alguns pensamentos que desejei traduzir em palavras. A minha vida anda assim: uma ânsia sem tamanho de traduzir as coisas, mas faltam termos no meu dicionário. Escrevi duas ou três linhas, reli, e percebi que alguém já tinha dito tudo aquilo, em versos e notas.

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"But now old friends are acting strange
They shake their heads, they say Ive changed
Well somethings lost, but somethings gained
In living evry day

Ive looked at life from both sides now
From win and lose and still somehow
Its lifes illusions I recall
I really dont know life at all
Ive looked at life from both sides now
From up and down, and still somehow
Its lifes illusions I recall
I really dont know life at all"